Um dos tópicos cada vez mais presente nas discussões sobre internet é a adesão crescente às redes sociais.
Está ocorrendo um "boom" em social media marketing (SMM), graças ao poder de influência (e decisão) conferido aos usuários. Não é mistério que as redes sociais abraçam um número cada vez maior de seguidores, seja para expandir a rede de contatos, divulgar informações ou conhecer melhor produtos/serviços/instituições inseridos também nesse universo.
Ao assitir esse desenvolvimento, devemos tomar cuidado para não minar a reputação conquistada.Ou seja, as redes sociais devem ser ferramentas de integração e humanização das relações virtuais. Nunca devem atuar como mero canal de propaganda estática (ou seja, "tenho um twitter, mas não sei quem me segue" ou "estou no orkut, mas não respondo as mensagens"). A força das mídias sociais está justamente em tornar o contato virtual mais real, mais paupável, mais humano.
Diante disso, não há como deixar de comparar o uso das mídias sociais pela campanha presidencial estadounidense com a nacional. Se o Governo Obama soube ouvir seus eleitores on-line, aqui no Brasil tivemos campanhas engessadas pela falta de "feedback" dos políticos. Entretanto, como noticiou a Gazeta do Povo, tratou-se mais de um laboratório experimental. O valor das redes sociais foi reconhecido, e agora a usabilidade das mesmas estão em processo de maturação. A prova da vitória pode ser exemplificada com a aprovação do Ficha Limpa, que dificilmente ocorreria se não houvesse o apelo popular, divulgado amplamente pela internet.
Mesmo assim, não arriscamos afirmar que há uma tolerância dos internautas quando se deparam com empresas pouca familiarizadas com as mídias sociais. O internauta procura sua pousada no buscador, procura a comunidade dela no orkut, investiga os comentários de quem se hospedou nela no facebook (e também no orkut) e está apto a "tuitar" para os seu seguidores o que achou dela ou publicar fotos que tenha tirado com sua câmera no Flickr.. Ainda assim, sabe-se que "só 7% das empresas vêem redes sociais como imprescindíveis" quando já tivemos pesquisas mostrando que o índice de sobrevivência dos empreendimentos hoteleiros diminui conforme eles se ignoram o SMM.
Fontes de pesquisa: http://www.tiinside.com.br/19/10/2010/so-7-das-empresas-veem-redes-sociais-como-imprescindiveis/ti/202136/news.aspx
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1057406&tit=Candidatos-usaram-mal-as-redes-sociais-em-2010
http://www.baixaki.com.br/info/5913-redes-sociais-qual-e-o-perfil-do-brasileiro-em-cada-uma-delas-.htm
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